28.06.2019
Receita bolinhos de Cacau Low Carb
Ingredientes: – 3 ovos – 1 xícara de farinha de amêndoas – 1 xícara de farinha de coco – 2 colheres de sopa de xilitol (ou açúcar demerara) – 3 colheres de sopa de cacau em pó – 4 colheres de sopa de óleo de coco – 1 colher de sopa de fermento – 1 pitada de sal – 1 xícara de leite de coco – gotas de chocolate 70% cacau
Modo de preparo: Misture bem os ingredientes secos e depois acrescente os ovos, o óleo e o leite de coco. Por último o fermento. Distribua a massa em forminhas de cupcake (ou em uma assadeira) untadas com óleo de coco. Coloque as gotas de chocolate por cima e leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por aproximadamente 30 a 40 minutos. Qual o custo de uma cirurgia bariátrica? E os riscos que os pacientes correm? Quando e quem deve fazer lipoaspiração? Quem respondeu estas e outras dúvidas sobre as cirurgias bariátricas e plásticas foi o Dr. Luciano Schütz, que falou sobre o assunto durante o último encontro do Grupo Multidisciplinar de Cirurgia Bariátrica. A reunião ocorreu na última terça-feira (25), na Clínica Mova, que promove o evento. Aproximadamente 50 pacientes bariátricos pré e pós-operados, bem como interessados pelo assunto, participaram da reunião, comandada pelo cirurgião Dr. Leandro Avany Nunes. Também participaram da reunião a Psicanalista da Clínica Mova, Ana Paula Gramacho, e a Nutricionista da Clínica Mova, Michele Biff Citadin. O time de profissionais guiou os presentes durante a conversa com o Dr. Luciano Schütz, que tratou de sanar os questionamentos dos pacientes. “Muita gente tem dúvidas sobre as cirurgias bariátricas e plásticas. Por isso, é importante que se discuta o assunto, direcionando pacientes para o tratamento médico adequado para cada um dos casos individuais”, apontou Schütz. Ao final da reunião, a nutricionista da Clínica Mova, Michele Biff Citadin, compartilhou uma receita especial de carne e legumes com os presentes. O encerramento do encontro também contou com o sorteio de duas cestas de alimentos saudáveis para os presentes. As reuniões, que ocorrem na última terça-feira de cada mês, são abertas ao público em geral que se interessa pelo tema. O próximo encontro ocorre no dia 30 de julho na Clínica MOVA, localizada na Rua Estevão Emílio de Souza, 108, no bairro Próspera, em frente ao Hospital Unimed. Mais informações pelos telefones (48) 3439-4096 e WhatsApp (48) 99177-4096. A obesidade e o sobrepeso são um mal que atinge muitos brasileiros. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil 1 a cada 2 pessoas estão acima do peso e 17% dos brasileiros são obesos. O Balão Intragástrico é uma alternativa para quem deseja perder peso. Mas para que o tratamento tenha eficácia é necessária uma mudança de hábitos por parte do paciente. Dados mostram que a cada 100 pacientes que colocam o balão, 47% recuperam o peso após um ano da retirada do balão, dos pacientes que conseguem emagrecer. É por isso que a Clinica Mova conta com uma equipe mutidisciplinar para que o tratamento seja contínuo. Fazem parte o médico gastroenterologista Dr. Michel Faraco, psicóloga, Ana Paula Gramacho, nutricionista, Michele Biff Citadine e o Dr. Marcos Maffioletti. Além do diretor técnico médico, cirurgião Dr. Leandro Avany Nunes (CRM 8308). “O balão só vai funcionar se o paciente mudar seus hábitos alimentares e praticar atividade física. O balão ocupa metade do estômago do paciente, mas ele só fica seis meses, depois tem que retirar”, explica o Dr. Leandro. O Balão Intragástrico possui vantagem por não necessitar cirurgia, o que torna o tratamento mais rápido e seguro. A técnica faz a introdução de uma prótese de silicone no estômago, introduzido por meio de uma sonda endoscópica, que depois será preenchida com líquido. Considerado um tratamento de intervenção, a retirada assim como sua colocação se faz por meio de uma endoscopia. Geralmente com sedação assistida por um anestesista, visando à segurança e o conforto do paciente. 01.06.2019
Você sabe o que é um transtorno alimentar?
Você sabe o que são considerados transtornos alimentares? No domingo, dia 2 de junho, é lembrado o Dia Internacional da Conscientização dos Transtornos Alimentares. E, para solucionar algumas dúvidas sobre o assunto, pedimos o auxílio da psicanalista da Clínica Mova, Ana Paula Gramacho.
O que podem ser considerados transtornos alimentares? Transtornos alimentares são transtornos psíquicos: bulimia, anorexia, compulsão alimentar, ortorexia (alimentação saudável), pica (comer objetos) e ruminação (regurgitar). Muitas vezes são sintomas escondidos o que dificulta a descoberta da doença por um familiar e o pedido de ajuda. Com que idade é mais comum o surgimento de transtornos alimentares? A adolescência é uma época onde o corpo passa a ter um estatuto diferente, ou seja, é preciso agora significar o corpo de outra forma a partir das relações com meu igual (mesma idade) onde o desejo passa a circular diferentemente da infância, fazendo desta fase a mais comum para desenvolvimento de tais sintomas alimentares. Porém, podem surgir também como consequência de outros fatores como a cirurgia bariátrica. Neste o corpo também muda, porém não há como garantir a mudança de uma compulsão já previamente existente. Na infância também é possível a formação de tais sintomas alimentares, como resposta a algo que a criança não está conseguindo lidar. Esse distúrbio é mais comum no sexo feminino? Por quê? Sim, há uma prevalência para o sexo feminino, porém também ocorre com o sexo masculino. Muitas são as discussões e levantamentos clínicos e de pesquisa quanto a isso. Podemos partir do princípio que a cultura, o meio social, participa das novas formações de sintomas de tempos em tempos. Isto devido à exigência de cada época, da forma de viver e se relacionar, do que é tabu e o que é permitido. Por exemplo, já tivemos época em que a anorexia no mundo da moda era algo visado, havendo uma exigência para além da saúde levando a riscos importantes, como risco de morte. A partir disso, criou-se uma ‘regra’ para que as modelos pudessem ficar em determinado peso, dentro dos parâmetros de saúde, caso contrário não seriam contratadas. Bom, a exigência com o corpo feminino sempre esteve mais acentuado em nossa cultura, corpo enquanto aquilo que entra num ideal para o outro, assim a complexidade da exigência no social vai se entrelaçando com a complexidade individual. Qual a melhor forma de tratar esse distúrbio? Para Psicanálise, ciência que desde Freud lida com anorexia e graves adoecimentos por conta do funcionamento psíquico, no tratamento é imprescindível uma equipe interdisciplinar que fale a mesma língua. Que tenha o entendimento do sintoma não somente como algo externo, mas que coloque o sujeito como participante ativo de sua dificuldade, porque sem isso fica praticamente impossível despertar o desejo do paciente por apresentar melhoras. Tratar somente o sintoma sem que o paciente esteja implicado é uma medida paliativa que acaba por fazer retornar o sintoma, é apenas uma questão de tempo. No caso de anorexia grave, onde há necessidade de internação é necessário que haja seguimento de psicoterapia, ou seja, que tenha preservado o espaço para a fala e as intervenções na fala, abrindo assim uma possibilidade de mudança, caso contrário, a paciente somente adormece para depois retornar com seus sintomas. Qual a importância do Dia Internacional da Conscientização dos Transtornos Alimentares? Esta foi uma conquista a partir da construção no social quanto a possibilidade de falar dos males que acometem qualquer ser humano. Portanto, é preciso aproveitar o dia que marca tal transtorno como um convite para pensar e repensar suas causas, desenvolvimento e consequências. O dia é como um marco, uma lembrança de que temos muito a fazer, a trabalhar e a ajudar, e para isso temos os outros 364 dias. Muitas vezes a população não tem ideia do que é um transtorno alimentar e a gravidade deste, assim como não tem também a ideia da frequencia que isso acontece. Nós, na clínica psicanalítica, somos testemunhas da gravidade destes tipos de sofrimentos. A informação é sempre muito importante para tocar o olhar de cada um que, muitas vezes, passa a identificar um sintoma familiar ali onde parecia algo comum, e pode assim oferecer ajuda.
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