31.05.2019
Conheça o Balão Intragástrico
Existem várias maneiras de se tratar a obesidade e o sobrepeso. O Balão Intragástrico é hoje um dos recursos mais utilizados para a perda do sobrepeso e também para redução de peso antes da cirurgia bariátrica. Uma das vantagens desse método é que não necessita cirurgia, o que torna o tratamento mais rápido e seguro. A técnica faz a introdução de uma prótese de silicone no estômago, introduzido por meio de uma sonda endoscópica, que depois será preenchida com líquido. Considerado um tratamento de intervenção, o balão deverá permanecer no estômago no período de quatro a seis meses. Após a colocação do balão o paciente tem acompanhamento multidisciplinar no período de nove meses, tempo máximo desse tipo de tratamento. A Clínica Mova é uma pioneira na utilização desta técnica no sul de Santa Catarina, com centenas de pacientes com excelentes resultados. “É uma forma menos agressiva e que engloba todas as pessoas que desejam perder peso. Na regra de hoje a gente utiliza como linha de corte o Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 27. Os resultados são muito bons principalmente para os paciente que tem sobrepeso ou obesidade grau 1”, explica o médico cirurgião, Dr. Leandro Avany Nunes. Entendendo o funcionamento
Postula-se que aquele insuflado com ar causa menos desconforto por ser mais leve, mas apresenta maior dificuldade na sua retirada e também não existem meios de se diagnosticar precocemente se ele apresentar vazamentos. Este fato não ocorre com os que são preenchidos com a solução de soro fisiológico e azul de metileno, já que este líquido será absorvido pelo organismo, sem causar-lhe prejuízos, e mudará a cor da urina, alertando o paciente. A retirada, assim como sua colocação se faz por meio de uma endoscopia, geralmente com sedação assistida por um anestesista, visando à segurança e o conforto do paciente. O tempo médio de procedimento não ultrapassa, na maioria das vezes, 10 a 15 minutos. Após sua retirada, se necessário ou desejado, o paciente poderá discutir com o médico a colocação de outro balão. Na reunião do Grupo Multidisciplinar de Cirurgia Bariátrica a nutricionista da Clínica Mova, Michele Biff Citadin, distribuiu uma receita de ‘Panqueca salgada de aveia recheada com frango’. Segundo ela a receita é uma boa fonte de fibras, já que contém aveia e ainda alface e rúcula. “Além disso, fornece um bom aporte protéico já que o recheio pode ser feito com frango ou carne moída”, completa. É uma ótima opção para várias horas do dia, café da manhã, lanche ou jantar. Confira a receita: Ingredientes – 1 ovo – Meia xícara de aveia em flocos finos – Meia xícara de água ou leite vegetal – 1 dente de alho – Orégano a gosto (1 colher de sobremesa) – Sal a gosto – Outros temperos desidratados a gosto Modo de preparo Massa: Bater todos os ingredientes no liquidificador ou mixer. Fica com consistência líquida. Em uma frigideira antiaderente colocar uma concha da massa por vez para fazer as panquecas, por aproximadamente um minuto ou até desprender do fundo e depois virar. Rende aproximadamente 3 ou 4 panquecas. Recheio: Frango desfiado, refogado com cebola, tomate e alho. Acrescentar no final açafrão e pimenta preta. Sal a gosto. Pode substituir por carne moída. Colocar o recheio em cada panqueca. Pode ainda acrescentar alface e rúcula no final. O problema da epidemia da obesidade que atinge mais de 18% da população brasileira será tema de mais um encontro do Grupo Multidisciplinar de Cirurgia Bariátrica, promovido pela Clínica Mova. A reunião é aberta ao público e gratuita, onde pacientes pré e pós-operados, além do público em geral, terão a oportunidade de ouvir informações e tirar dúvidas com os profissionais da clínica. Na terça-feira (28) o encontro vai ter como tema “As expectativas no pré-operatório e quais os maiores desafios no pós-operatório”. O bate papo vai ser comandado pelo médico cirurgião Leandro Avany Nunes e sua equipe a nutricionista Michele Biff Citadin, a Psicanalista Ana Paula Gramacho, e o médico Marcos Maffioletti. “Procuramos mostrar as experiências de cada paciente e dessa forma, evidenciar os cuidados que precisam ser tomados para se manter o peso. As reuniões com a equipe multidisciplinar têm esta importante função. Os pacientes que depois de operados participam das reuniões tem os melhores resultados, já que dificilmente esquecerão das orientações necessárias”, explica o cirurgião Leandro Avany Nunes. A reunião vai ocorrer na Clínica MOVA, localizada na Rua Estevão Emílio de Souza, 108, no bairro Próspera, em frente ao Hospital Unimed. Mais informações pelos telefones (48) 3439-4096 e WhatApp (48) 99177-4096. A Clínica Mova, inaugurada em maio de 2013 é hoje referência em equipe mutidisciplinar na medicina da obesidade videocirurgia. A clínica foi pensada para oferecer serviços de promoção da saúde e do bem-estar. Conta com programas e métodos especiais, infraestrutura diferenciada, além de, uma equipe formada pelo seu diretor técnico médico, cirurgião Dr. Leandro Avany Nunes (CRM 8308), o médico gastroenterologista Dr. Michel Faraco, psicóloga, Ana Paula Gramacho, nutricionista, Michele Biff Citadine e o Dr. Marcos Maffioletti. “Chega um momento na vida dos pacientes com obesidade em que dietas, medicações e os tratamentos não auxiliam da maneira devida. Então é aí que entra a cirurgia bariátrica, ou seja, para pacientes que possuem o Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 35, indicando-se o procedimento com uma equipe capacitada e multidisciplinar, incluindo cirurgiões, nutricionistas, psicólogos e que possam avaliar e auxiliar para a técnica mais adequada para cada pessoa”, pontua Dr. Leandro. O Conselho Federal de Medicina (CFM) indica que a cirurgia bariátrica deve ser feita para pacientes com diagnóstico de obesidade mórbida, que corresponde ao IMC acima de 40 ou pacientes com IMC a partir de 35, associado a comorbidades decorrentes da obesidade, como diabetes, hipertensão e atrofias. A Clínica Mova está localizada em frente ao Hospital Unimed Criciúma e conta com um espaço de 700 metros quadrados, três andares, seis consultórios e um auditório para 70 pessoas. Mensalmente a clínica realiza reuniões com pacientes pré e pós-operatórios, onde são a equipe multidisciplinar da Clínica discute temas relacionados à obesidade, tira dúvidas e também repassa informações sobre a cirurgia bariátrica. Sempre em busca de conhecimento, tecnologia e inovação, os cirurgiões, Dr. Leandro Avany Nunes e Dr. José Jair Cardoso participando do XX Congresso Brasileiro de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, em Curitiba. Aliando a experiência e a habilidade, Criciúma conta com estes dois profissionais que atuam na Clínica Mova, referência na medicina da obesidade no Sul de Santa Catarina. 15.05.2019
Videocirurgia como saída simples para Hérnia
Hérnia é a protrusão (saliência ou abaulamento) de uma víscera ou órgão através de um buraco (abertura) na parede abdominal. Hérnia inguinal é quando ela (a hérnia) ocorre na região da virilha. A doença pode se manifestar em qualquer idade, embora seja mais comum em recém-nascidos (devido a um defeito congênito) ou em idosos, devido ao enfraquecimento dos ossos. O diagnóstico da hérnia inguinal pode ser obtido através de um exame físico na região da virilha ou através de uma ecografia. A videocirurgia é hoje um dos recursos mais utilizados para o tratamento, devido aos benefícios diretos para o paciente e por ser menos invasiva. Para o pós-operatório, são indicadas dieta nutricional e prescrição medicamentosa. Dicas de não ficar muito tempo deitado ou sentado, andar várias vezes ao dia e retomar lentamente o ritmo de vida, também devem ser observadas. “A videocirurgia é a opção de tratamento mais recomendada e mais utilizada porque possibilita ao paciente retomar suas atividades habituais em menor tempo”, explica o médico cirurgião, Dr. Leandro Avany Nunes. Normalmente, quem possui hérnia inguinal é capaz de observar a saliência ou abaulamento na região da virilha, em um ou nos dois lados. A saliência fica mais evidente quando a pessoa tosse, levanta peso ou faz força. Também pode causar desconforto ou dor fraca. A complicação mais temida é o estrangulamento, quando o intestino fica preso dentro da hérnia, podendo sofrer até gangrena, senão tratada com urgência. Atingindo cerca de 15% da população, a doença é mais comum em homens do que em mulheres, e as chances de adquirir podem aumentar ainda mais em trabalhadores braçais ou em pacientes que apresentarem constipação intestinal crônica, obesidade, tabagismo, doença da próstata ou pulmão, coração e fígado. 08.05.2019
Conheça o tratamento com Balão Intragástrico
O combate à obesidade pode ser enfrentado de várias formas, incluindo atividade física regular e alimentação saudável. Pacientes com dificuldades de perda de peso ou que já têm o quadro de obesidade contam com tratamentos que ajudam nesse processo, principalmente para pessoas que têm maior dificuldade para emagrecer. “Como outros procedimentos de perda de peso, o balão intragástrico requer compromisso com um estilo de vida mais saudável, incluindo mudanças saudáveis permanentes em sua dieta e a prática de exercícios físicos regularmente, que garantam a manutenção do peso a longo prazo”, explica o cirurgião Leandro Avany Nunes, diretor técnico da Clínica Mova. Confira o vídeo sobre o balão intragástrico: O sobrepeso e a obesidade estão relacionados a uma série de problemas no organismo, como a hipertensão arterial, alterações do colesterol e aumento do risco de desenvolver uma série de doenças, entre elas o diabetes. De acordo com uma pesquisa do Centro de Neurociências Comportamentais da American University, em Washington, D.C., a condição também pode ser ruim para o cérebro. A descoberta se deu enquanto o a equipe buscava informações sobre o hipocampo, uma parte do cérebro que está fortemente relacionada à memória. Ele tentava descobrir quais eram as atribuições das diferentes partes do hipocampo. Um dos estudos, realizado com ratos, verificava o que ocorria após danos específicos no hipocampo. Nesta etapa, notou-se que os ratos com danos no hipocampo procuravam alimentos com mais frequência do que os demais, mas comiam um pouco e logo deixavam a comida de lado. A conclusão foi de que esses ratos não sabiam se estavam satisfeitos. Os pesquisadores acreditam que o mesmo possa acontecer em cérebros humanos, quando as pessoas mantêm uma dieta rica em gordura e açúcar. A partir daí, eles cruzaram os resultados de outros estudos sobre o tema, e chegaram à conclusão de que uma dieta rica em gorduras saturadas e açúcares pode, sim, afetar regiões do cérebro importantes para a memória. Novos caminhos para o tratamento da obesidade O entendimento de como a obesidade afeta o cérebro e a memória pode ser um grande caminho para evitar que as pessoas se tornem obesas. Se a qualidade dos alimentos contidos na dieta das pessoas obesas pode causar prejuízos à memória e torná-las mais propensas a comer demais, então talvez fazer das refeições mais marcantes possa ajudar a comer menos coisas ruins. Assistir televisão durante o almoço, por exemplo, faz com que as pessoas se distraiam e acabem comendo mais. Também aumenta a probabilidade de ter fome na parte da tarde e novamente comer excessivamente no jantar. Evitar assistir televisão durante as refeições, portanto, é uma pequena mudança, bastante simples, que não envolve muito autocontrole ou sacrifício, mas que pode fazer uma diferença significativa. Pesquisadores da Universidade de Cambridge, que teve um dos estudos utilizados pela equipe de Washington, afirmam que o vínculo entre a obesidade e o cérebro vem crescendo como campo de pesquisa, e a ideia é que surjam novas formas de direcionar o tratamento da obesidade. Azia, queimação e dor torácica. Esses são alguns dos sintomas do refluxo. Atualmente, a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), afeta cerca de 12% da população, o que corresponde a aproximadamente 20 milhões de brasileiros. Mesmo fazendo parte da vida de um grande número de pessoas, somente cerca de 30% dos pacientes afetados pela doença, procuram assistência médica. Causada por diversos fatores como a má alimentação, obesidade, diabetes, ansiedade, hérnia de hiato, tabagismo, alcoolismo e gravidez, a doença muitas vezes é ignorada por seus portadores, que abusam das automedicações, e não se dão conta de que as complicações ocasionadas pelo distúrbio podem até ser fatais. Prevenção É possível prevenir o refluxo combatendo a obesidade, o tabagismo, evitando refeições volumosas e a ingestão de líquidos durante as refeições, principalmente gasosos. Há ainda a importância de não se deitar logo após as refeições, de evitar o álcool em excesso, principalmente à noite, e não consumir alimentos que propiciam o refluxo, como frituras e molhos gordurosos.
07.05.2019
Obesidade afeta 18% dos brasileiros
A obesidade é um dos principais problemas de saúde pública da sociedade moderna. Segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e Ministério da Saúde (2017), é uma doença que já afeta 18,9% dos brasileiros. Já o sobrepeso atinge mais da metade da população (54%). Sem dúvida a mudança dos hábitos alimentares nas famílias é um dos grandes motivadores dessa nova realidade, impactando diretamente na saúde de adultos, jovens e crianças. “O arroz e o feijão, por exemplo, não são mais unanimidade. Há mais comidas industrializadas, mais fast food e menos consumo de comidas mais frescas”, explica o cirurgião Leandro Avany Nunes, uma das referências em cirurgia e tratamento da obesidade em Santa Catarina. Os índices nacionais indicam que entre os jovens, a obesidade aumentou 110% entre 2007 e 2017. Esse índice foi quase o dobro da média nas demais faixas etárias (60%). O crescimento foi menor nas faixas de 45 a 54 anos (45%), 55 a 64 anos (26%) e acima de 65 anos (26%). Para o cirurgião Leandro Avany Nunes, apesar da relevância dos fatores genéticos no desenvolvimento da obesidade, essa situação pode ser evitada, a começar pela educação das crianças dentro de casa e na escola. “Deve-se optar sempre por refeições e lanches saudáveis e, de preferência, não comprar alimentos industrializados e ricos em gordura”, completa. Outros fatores que ajudam na prevenção da obesidade, além da alimentação saudável, rica em carnes magras, vegetais, frutas e massas integrais, deve-se manter a prática regular de exercícios físicos. Atividades como esportes coletivos, corrida, dança, caminhada e ciclismo, por exemplo, além de fazerem bem ao corpo, são fontes de prazer e socialização. Opções de tratamentos A primeira opção para se livrar do excesso de peso é o chamado tratamento clínico. “Normalmente após uma avaliação de um médico endocrinologista, excluídas as causas clínicas, o mesmo deverá propor ao paciente uma mudança na escolha alimentar, priorizando alimentos saudáveis”, conta Avany. Reorganizar os horários das refeições, iniciar ou aumentar a prática de atividade física, podendo em casos especiais propor o uso de medicação que otimize a perda de peso e facilite as mudanças comportamentais. “Os tratamentos devem objetivar o bem estar e a saúde do indivíduo, para diminuição dos riscos de doenças associadas. Embora, com frequência, a obtenção de resultados estéticos faça parte das expectativas do paciente, esse não é o principal objetivo”, acrescenta ele. Cirurgias Nos casos em que ocorre falha do tratamento clínico da obesidade e o mesmo se mostra ineficaz, o tratamento cirúrgico deve ser considerado. O método é conhecido popularmente como “redução de estômago”, mas vai muito além. Existem vários métodos ou tipos de tratamentos disponíveis, que devem ser aprovadas pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), para uso e prática clínica, cabendo ao médico apresentá-los ao paciente e recomendar o mais apropriado e seguro para cada caso. Uma opção é o balão intragástrico, um dispositivo de silicone que, após bem posicionado no estômago por via endoscópica e não cirúrgica, é insuflado com 400-700 ml (volume ajustável) de soro fisiológico e contraste. É uma técnica gastro-restritiva pura, indicada para pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) maior que 27 kg/ m2 (ou maior que 30 kg/m2 depende do fabricante). “Projetado para provocar uma sensação de saciedade precoce e diminuir a capacidade do reservatório gástrico, diminui o consumo de alimentos e facilita a adaptação a uma dieta hipocalórica associada à mudança comportamental”, analisa Leandro Avany Nunes. A cirurgia bariátrica e metabólica, também conhecida como cirurgia da obesidade, ou, popularmente, redução de estômago, reúne técnicas com respaldo científico, destinadas ao tratamento da obesidade mórbida e ou obesidade grave e das doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por ele. A Clínica Mova, em Criciúma, oferece diversos tipos de tratamentos. Além disso, todos os meses promove a reunião do Grupo Multidisciplinar de Cirurgia Bariátrica a pacientes pré e pós-operados. O encontro é gratuito e aberto a comunidade e é um momento para troca de experiências e informações, com a participação de pacientes, médicos, psicólogo, nutricionista e educador físico. |